Vigilante diz ter ouvido agente gritar “aqui é Bolsonaro”
Em depoimento à Polícia Civil do Paraná, uma vigilante afirmou que ouviu o agente penitenciário Jorge Guaranho gritar “aqui é Bolsonaro” pouco antes de atirar contra o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, no fim de semana passado. Daniele Lima dos Santos trabalhava na região da Associação...
Em depoimento à Polícia Civil do Paraná, uma vigilante afirmou que ouviu o agente penitenciário Jorge Guaranho gritar “aqui é Bolsonaro” pouco antes de atirar contra o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, no fim de semana passado.
Daniele Lima dos Santos trabalhava na região da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu na noite do assassinato. Segundo disse, ela ouviu vários gritos antes dos disparos.
“Ela relatou que prosseguiu com a ronda na rua e, então, avistou este veículo saindo bruscamente do local, o que causou estranheza. Disse que após certo tempo viu o mesmo veículo se aproximando em alta velocidade, sendo que teve que jogar sua motocicleta para o lado, pois percebeu que o condutor do automóvel não iria parar”, diz o relatório obtido pelo G1.
“Disse que, logo em seguida, ela passou a ouvir vários disparos de arma de fogo. Afirmou que o condutor do veículo vinha em direção à depoente e que se ela não tivesse jogado a motocicleta para a lateral, ele teria a acertado.”
Marcelo Arruda chegou a ser levado para um hospital na região mas não resistiu. Já Jorge Guaranho segue internado, sem previsão de alta.
Na sexta-feira, a polícia indiciou o agente penitenciário por homicídio duplamente qualificado, mas descartou motivação política no assassinato do petista.
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