Vieira diz que Queiroga, Rosário e Onyx disputam “Olimpíada paralela de Bolsonaro”
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) comentou nesta sexta-feira (30) a coletiva realizada na ontem pela CGU e pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para detalhar a apuração sobre as denúncias de irregularidades na compra da Covaxin. Apesar das inconsistências, a CGU disse que não encontrou evidências de superfaturamento no contrato...
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) comentou nesta sexta-feira (30) a coletiva realizada na ontem pela CGU e pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para detalhar a apuração sobre as denúncias de irregularidades na compra da Covaxin. Apesar das inconsistências, o órgão de controle disse que não encontrou evidências de superfaturamento no contrato.
Em entrevista ao Papo Antagonista, Vieira lamentou a conduta politizada do órgão de controle e disse que a coletiva “teatral” não afeta os trabalhos da CPI da Covid.
Segundo o senador, Queiroga e Wagner Rosário entraram na disputa da “Olimpíada paralela de Jair Bolsonaro“.
“Não vejo nenhum tipo de consequência negativa para a apuração. A forma da coletiva, a estruturação, lembra um pouco uma espécie de Olimpíada paralela que você tem no governo Bolsonaro. Nós temos atletas lá em Tóquio competindo por medalhas e aqui a gente tem ministros competindo por carinho do presidente da República. Por enquanto, a medalha estava com Onyx Lorenzoni, depois do episódio da apresentação das invoices, bem teatral. Mas, hoje, o Queiroga e o Wagner Rosário já começam, pelo menos, competir pelo primeiro lugar no alinhamento e na subserviência ao presidente.”
De acordo com Vieira, a CGU será chamada a prestar esclarecimentos e o próprio Wagner Rosário pode ser convocado.
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