Vídeo: Paciente sedada é estuprada em clínica psiquiátrica
Abuso foi cometido pelo vigia que deveria garantir a segurança dos pacientes e está foragido.
Uma paciente de clínica psiquiátrica foi estuprada por um membro da equipe de segurança durante a madrugada enquanto estava internada e sedada para tratar de uma crise de depressão.
Este grave incidente ocorreu no Hospital Reluzir, em Aldeia, localizado na cidade de Camaragibe, na Grande Recife.
A vítima, uma mulher de 30 anos, foi admitida em uma ala não apropriada para o seu sexo devido à agitação de outro paciente, o que a colocou numa posição vulnerável.
O abuso foi cometido pelo vigia que deveria garantir a segurança dos pacientes, mas que, infelizmente, fez exatamente o oposto.
Paciente é estuprada em clínica
A família da paciente só foi notificada algumas horas após o ocorrido, um fato que agrava ainda mais a situação.
Como mostra o vídeo, o segurança toca na paciente sob efeito de medicamentos. As gravações das câmeras de segurança do hospital foram fundamentais para a descoberta do crime.
De acordo com Maria Eduarda Albuquerque, advogada que representa a vítima, a paciente foi deixada sozinha e está traumatizada.
“A sensação de desamparo e medo fez com que ela temesse pela sua própria vida, imaginando que o agressor pudesse retornar a qualquer momento“, explicou Maria Eduarda.
Posteriormente, a vítima foi transferida para outra clínica e enfrenta um longo processo de recuperação física e psicológica.
Implicações para o hospital Reluzir
Após tomar conhecimento do ocorrido, o Hospital Reluzir demitiu o segurança, que foi indiciado por estupro mas está foragido desde novembro do ano passado, quando aconteceu o crime.
A instituição também procurou dar suporte à família, embora a advogada da vítima critique a eficácia e a sinceridade dessa assistência.
O caso foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), onde aguarda uma conclusão.
Este lamentável evento levanta sérias questões sobre a segurança e o protocolo de atendimento em instituições de saúde dedicadas ao tratamento de condições psiquiátricas.
Demonstrando uma falha grave no sistema que deve proteger os pacientes mais vulneráveis, a discussão sobre as medidas de segurança em tais instalações torna-se indispensável.
É essencial que o caso receba a atenção devida para que a justiça seja feita e para que eventos tão trágicos como este não se repitam.
A comunidade deve exigir transparência, responsabilidade e melhorias nos protocolos de segurança para proteger os direitos e o bem-estar de todos os pacientes.
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