Vídeo mostra miliciano Pipito chegando morto ao hospital
Troca de tiros com a Polícia Civil ocorreu na tarde da última sexta-feira, 07, na comunidade do Rodo, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, um dos maiores chefes de milicia do Rio de Janeiro, chegou morto ao hospital após um intenso tiroteio com policiais civis.
A troca de tiros ocorreu na tarde da última sexta-feira, 07, na comunidade do Rodo, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Depois do confronto, Pipito foi rapidamente socorrido e transportado pela polícia até o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, igualmente situado na Zona Oeste.
Contudo, ao chegar à unidade de saúde, ele já estava morto e várias buracos de bala no corpo, uma cena tristemente confirmada pelas câmeras que captaram sua chegada.
Confronto que levou à morte do miliciano Pipito
O tiroteio instaurou-se quando agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) tentaram abordar Pipito que, segundo relatórios policiais, reagiu e disparou contra os oficiais.
A morte de Pipito destaca a contínua luta entre as autoridades e as organizações criminosas que persistem em afligir o Rio de Janeiro.
Cláudio Castro, governador do estado, fez questão de ressaltar nas redes sociais que “a Polícia Civil está intensificando os esforços para desmantelar tais facções, garantindo paz aos cidadãos“.
A morte de Pipito é vista como um duro golpe contra a maior milícia do estado, principalmente após ele assumir o comando seis meses atrás, com a prisão de seu antecessor, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho.
A ascensão e queda na hierarquia da milícia
Pipito, considerado braço-direito de Zinho, teve uma trajetória marcada por violência e disputas territoriais sangrentas.
Durante seu tempo como líder, coordenou diversas operações violentas, incluindo ataques incendiários a ônibus como retaliação pela morte de familiares.
Ingressou na milícia em 2017 e, com a queda de seus precursores, emergiu como uma figura dominante, embora sua liderança fosse constantemente contestada por rivais internos e externos.
Sua morte não apenas representa um ponto de inflexão possível na luta contra o crime organizado no Rio, mas também deixa um vácuo de poder que poderá incitar mais violência conforme diferentes facções vão, inevitavelmente, tentar preencher esse espaço.
Esta perda na hierarquia da milícia local pode provocar uma reconfiguração das alianças e dos conflitos na região, sugerindo um período de instabilidade e incertezas.
Mesmo com o fim de Rui Paulo, o episódio reafirma o empenho contínuo das forças de segurança em combater a criminalidade que assola essas comunidades, usando todas as ferramentas e estratégias ao seu alcance para restaurar a lei e a ordem nas áreas mais afetadas.
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