Vídeo ‘fake’ foi sugestão de ‘um cidadão’, diz Secom
O vídeo no qual o presidente Bolsonaro conversa com pessoas que não existem foi uma peça-piloto "encaminhada por um cidadão como sugestão para uma possível campanha"....
O vídeo no qual o presidente Bolsonaro conversa com pessoas que não existem foi uma peça-piloto “encaminhada por um cidadão como sugestão para uma possível campanha”. A alegação é do Serviço de Informações ao Cidadão do Palácio do Planalto.
Em 1º de julho, as redes de Bolsonaro veicularam o vídeo ‘Alô, Presidente’. Na peça, Bolsonaro conversa com duas pessoas que não existem. As fotografias são de bancos de imagens. A modelo da foto da ‘Dona Maria Eulina’, do Ceará, chama-se Célia e mora no interior de São Paulo, como mostrou a Folha.
O Antagonista pediu esclarecimentos via Lei de Acesso à Informação. Na noite da última sexta (14), em resposta a recurso em 2ª instância, a Secom informou não “possuir informação sobre a produção do referido vídeo, os participantes ou o custo de produção”.
A Secom não esclareceu como “um cidadão” teve acesso à voz do presidente Bolsonaro, nem como a “sugestão” foi parar nas redes do presidente.
A reportagem recorreu à CGU para saber quem é o “um cidadão”, quem pagou pelo vídeo e quanto custou.
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