No litoral de São Paulo, na cidade de Guarujá, um acidente envolvendo dois parapentes chocou a comunidade local na segunda-feira, 7.

As trágicas imagens, divulgadas na terça-feira, 8, mostraram o exato momento em que Lucas Ribeiro Macedo, um tatuador e piloto, perdeu a vida após colidir no ar com outro piloto.

Esse episódio levantou importantes questões sobre segurança e preparação em esportes de aventura.

O incidente teve início com uma decolagem a partir do Morro do Maluf, um famoso ponto de salto na região.

Durante o voo, Lucas e outro piloto, um instrutor experiente de 55 anos, colidiram de forma abrupta, fazendo com que ambos perdessem o controle e caíssem sobre um prédio no centro do Guarujá.

Infelizmente, Lucas não sobreviveu à queda.

Acidente de parapente no Guarujá

As investigações preliminares conduzidas pela Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros apontam que, logo depois do início do voo, os dois parapentes se chocaram enquanto ainda estavam no ar.

Com o impacto, os equipamentos se enroscaram, resultando na queda descontrolada. O instrutor ficou preso no topo do edifício, foi resgatado pelos bombeiros e permanece hospitalizado.

De acordo com testemunhas que presenciaram o acidente, foi possível ouvir gritos enquanto os pilotos despencavam a uma velocidade assustadora.

Os vídeos gravados pelas testemunhas rapidamente se espalharam nas redes sociais, destacando a gravidade do incidente e reacendendo debates sobre a segurança no esporte.

Riscos de acidente ao voar de parapente

O acidente serviu como um alerta sobre os potenciais riscos associados ao parapente, um esporte que depende intensamente das condições climáticas e do preparo dos pilotos.

Entre os principais riscos, destacam-se:

• Colisões: Semelhante ao acidente no Guarujá, as colisões podem ocorrer devido à proximidade de outros pilotos ou objetos naturais no percurso.
• Fatores Climáticos: Mudanças súbitas no vento ou mau tempo podem ser extremamente perigosas.
• Falta de Experiência: Pilotos inexperientes ou que não voam há algum tempo podem não estar preparados para situações de emergência.

Esses fatores realçam a importância de treinamento adequado e regulamentos rigorosos para assegurar a segurança dos participantes.

Medo antes do voo: Dilema de Lucas Ribeiro Macedo

Lucas Ribeiro, antes de seu último voo, confessou nas redes sociais seu nervosismo por não voar há quase um ano.

Num vídeo gravado pouco antes do acidente, ele expressou seu medo e ansiedade, mas também a empolgação em retornar ao esporte. Ele admitiu sentir “mó frio na barriga”, indicando uma mistura de apreensão e entusiasmo.

Essa franqueza realça a necessidade de autoavaliação e preparação mental antes de voos, especialmente para pilotos que não estão regularmente praticando.

Um equilíbrio entre coragem e respeito aos seus limites pode ser crucial para a segurança no parapente.

Segurança nos esportes radicais

Incidentes como o ocorrido em Guarujá exigem uma análise aprofundada sobre como os esportes radicais são regulados e praticados.

No fim, a tragédia de Lucas Ribeiro Macedo é um lembrete sobre a importância da segurança em esportes de aventura.

A esperança é que lições sejam aprendidas e medidas tomadas para evitar que tais acontecimentos se repitam no futuro.