Vice-presidente do Conselho de Ética cobra reativação do colegiado para julgar caso Flordelis
O deputado Cezinha de Madureira (PSD), primeiro-vice-presidente do Conselho de Ética da Câmara, disse a O Antagonista que Rodrigo Maia precisa reativar o colegiado para que casos como o de Flordelis sejam logo analisados. O Conselho de Ética está parado desde o início da pandemia, em razão do distanciamento social...
O deputado Cezinha de Madureira (PSD), primeiro-vice-presidente do Conselho de Ética da Câmara, disse a O Antagonista que Rodrigo Maia precisa reativar o colegiado para que casos como o de Flordelis sejam logo analisados.
O Conselho de Ética está parado desde o início da pandemia, em razão do distanciamento social.
Para Cezinha, o colegiado pode perfeitamente funcionar de maneira remota.
“O Rodrigo tem que aprovar no plenário da Casa a instalação do conselho. Há muitos integrantes que são do grupo de risco e ainda não se sentirão confortáveis para voltar ao Congresso. O Rodrigo tem que aprovar. Se não aprovar, não tem como a gente nem sequer receber essas denúncias.”
Pelo menos um deputado, Léo Motta (PSL), já apresentou pedido de cassação de Flordelis, deputada federal que mandou matar o próprio marido, segundo a conclusão das investigações do crime
“Obviamente que este é um caso que será tratado conforme tudo o que está sendo noticiado. A Câmara terá que tomar uma decisão. Pode ter certeza de que todas as medidas deverão ser tomadas, assim como o PSD já o fez”, afirmou o deputado, sem querer cravar a cassação da deputada.
O PSD, como antecipamos, suspendeu Flordelis das atividades partidárias e iniciou o processo para a sua expulsão da legenda. Ela só não foi presa em razão da imunidade parlamentar.
Perguntamos a Cezinha de Madureira como ele reagiu ao desfecho dessa história envolvendo sua colega de partido e de religião — ambos são evangélicos.
“Tudo é surpresa. Você não convive no dia a dia com as pessoas. Quem vai imaginar uma coisa dessa? Mas é o mundo que estamos vivendo e agora teremos que tratar o caso com base na lei”, respondeu ele.
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