Vereadores do Rio estão proibidos de monetizar conteúdos na internet
A Câmara Municipal do Rio promulgou na quarta-feira (4) uma emenda à Lei Orgânica proibindo os vereadores de monetizar conteúdos na internet que tenham por objeto o exercício da função pública, ou que tenham sido produzidos com emprego de recursos públicos...
A Câmara Municipal do Rio promulgou na quarta-feira (4) uma emenda à Lei Orgânica proibindo os vereadores de monetizar conteúdos na internet que tenham por objeto o exercício da função pública, ou que tenham sido produzidos com emprego de recursos públicos, informa o jornal Extra.
“Monetização” é a remuneração paga de acordo com visualizações e cliques nos anúncios veiculados em vídeos e postagens nas redes sociais. Os autores do projeto argumentam que transformar as funções parlamentares em ganhos financeiros foge à ética do fazer público.
Na reunião do Conselho de Ética que decidiu, por unanimidade, abrir representação contra Gabriel Monteiro (foto) por falta de decoro, também ficou decidido que era necessário adotar alguma medida para delimitar a atuação dos parlamentares nas redes.
Como publicamos, o vereador bolsonarista, ex-PM, é acusado de estupro e assédio sexual e moral e pode ter seu mandato cassado pela Câmara.
O YouTube era uma das maiores fontes de renda de Monteiro. Antes das investigações, seu canal podia render até R$ 400 mil —quase 28 vezes mais do que o subsídio da Câmara, que é de R$ 14.346,73. A plataforma cortou a monetização dos vídeos do vereador após as acusações.
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