“Verdadeiro atropelo para oficializar o orçamento secreto”
O senador Eduardo Girão (foto), do Podemos do Ceará, disse que o Congresso está tentando driblar a transparência do orçamento secreto. Como noticiamos, o Congresso ignorou o Supremo e publicou um ato que omite os nomes dos parlamentares que indicaram emendas de relator no ano passado e neste ano. A informação havia sido dada com exclusividade por este site...
O senador Eduardo Girão (foto), do Podemos do Ceará, disse que o Congresso está tentando driblar a transparência do orçamento secreto.
Como noticiamos, o Congresso ignorou o Supremo e publicou um ato que omite os nomes dos parlamentares que indicaram emendas de relator no ano passado e neste ano. A informação havia sido dada com exclusividade por este site.
Na noite de ontem, após repercussão negativa, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e do Congresso, se viu obrigado a adiar para a próxima segunda-feira a sessão na qual tentará votar um projeto que pretende “regulamentar” o orçamento secreto.
Para Girão, a sociedade precisa se mobilizar para frear o que ele chamou de “manobra nefasta dos ‘segredistas’ em relação ao orçamento”.
“É surreal quererem votar essa resolução [que ‘regulamenta’ o orçamento secreto], desrespeitando o STF e anistiando o passado de quem usou essa excrescência.”
O senador acrescentou que o Congresso está protagonizando um “verdadeiro atropelo para oficializar o orçamento secreto”.
“Pela proposta, querem institucionalizar as emendas de relator, dando anistia para as que foram distribuídas no orçamento paralelo em 2020 e em 2021, fazendo com que a suposta transparência contida no projeto só comece a valer em 2022. Um verdadeiro absurdo e retrocesso!”
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