Venezuelana foragida da Operação Kryptos é presa nos EUA
A Polícia Federal informou nesta quinta-feira, 25, que uma mulher venezuelana, foragida da Operação Kryptos, foi detida em Chicago, nos Estados Unidos...
A Polícia Federal informou nesta quinta-feira, 25, que uma mulher venezuelana, foragida da Operação Kryptos, foi detida em Chicago, nos Estados Unidos.
Resultado da cooperação internacional da PF com o U.S Immigrations and Customs Enforcement (ICE) e o Serviço Secreto norte-americano, a prisão ocorreu devido à ilegalidade da permanência da foragida nos EUA.
Em comunicado, a PF afirmou que a mulher venezuelana tem contra si mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro “pelos crimes praticados contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa”.
“A investigada era proprietária de uma empresa de consultoria em Cabo Frio/RJ, em nome da qual, a partir de 2015, foram firmados contratos de prestação de serviços para investimento em bitcoin, os quais eram oferecidos ao público em geral, incluindo pessoas jurídicas”, acrescentou.
Os contratos oferecidos pela consultoria da investigada prometiam rendimentos fixos mensais em uma quantia específica, sem autorização ou registro junto à Comissão de Valores Mobiliários.
Os investigadores afirmam que a mulher, o esposo dela e cúmplices constituíram uma extensa rede para lavagem de dinheiro, que chegou a movimentar cerca de 38 bilhões de reais entre 2015 e 2021.
Operação Kryptos
Em agosto de 2021, a Polícia Federal deflagrou a Operação Kryptos para prender o dono da GAS Consultoria Bitcoin, Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins.
Ele é acusado de movimentar cifras bilionárias em um esquema de pirâmide financeira que envolve a negociação de criptomoedas.
Glaidson prometia lucros de 10% ao mês nos investimentos em bitcoins. Segundo a PF, no entanto, ele nem sequer reaplicava os aportes realizados pelos clientes da GAS Consultoria.
Em janeiro de 2023, ele foi transferido para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Acusado de comandar um esquema de pirâmide financeira bilionário, ele estava preso em Bangu I, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
Além do esquema de pirâmide financeira, Glaidson também responde por crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
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