Veja o que se sabe sobre o assassinato de rival do PCC
Antônio Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo. O ataque deixou três feridos e a identidade dos atiradores ainda é desconhecida. A escolta de Gritzbach falhou devido a problemas mecânicos.
Na tarde de sexta-feira, 8 de março, o empresário de 38 anos, Antônio Gritzbach, foi brutalmente assassinado a tiros logo após deixar o desembarque no terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O ataque resultou em três feridos, com dois deles internados. A investigação sobre os atiradores continua, com indícios apontando para indivíduos altamente treinados. Na ocasião, Gritzbach contava com escolta policial, embora apenas dois agentes o estivessem acompanhando devido a problemas mecânicos em um dos veículos de escolta.
Antônio Gritzbach era conhecido por suas atividades no setor imobiliário, mas suas ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC) vieram à tona, resultando em uma sentença de morte decretada pela facção. Gritzbach estava supostamente envolvido em crimes graves, desde ser acusado de ordenar o assassinato de membros do PCC até participar de esquemas de lavagem de dinheiro. Ele teria utilizado fundos da facção para comprar propriedades no litoral paulista e estava colaborando com o Ministério Público em um acordo de delação premiada.
Detalhes do Ataque
O ataque aconteceu quando Gritzbach saiu para a área externa do terminal. Dois suspeitos armados, que saíram de um Gol preto estacionado minutos antes, abriram fogo. Imagens de câmeras de segurança capturaram a chegada e aparente preparação dos agressores, sugerindo um plano meticulosamente arquitetado. Após o tiroteio, os criminosos fugiram no mesmo veículo, que foi posteriormente localizado abandonado a 7 km do aeroporto, contendo munição de fuzil e coletes balísticos.
Motivo para a Escolta
Gritzbach recebia proteção devido às ameaças de morte do PCC, após acusações de ordenar homicídios dentro da organização. Ele optou por uma escolta privada após rejeitar proteção oficial da Promotoria. A eficácia dessa escolta foi comprometida, já que problemas mecânicos impediram que parte da proteção reagisse efetivamente durante o ataque.
Informações Sobre os Feridos
Além de Gritzbach, três pessoas ficaram feridas durante o incidente. Dois homens, de 39 e 41 anos, foram hospitalizados no Hospital Geral de Guarulhos, com um deles na UTI. Uma mulher de 28 anos recebeu atendimento médico e foi liberada. Nenhum dos feridos alegou conhecer Gritzbach, e a polícia segue investigando as circunstâncias dos ferimentos.
Investigação dos Atiradores
A polícia considera que os atiradores possuíam treinamento rigoroso, evidenciado pelo uso de fuzis 7.62 — armamento comumente associado a soldados de elite. Executar um ataque em local de alta vigilância evidencia a ousadia dos criminosos. A investigação prossegue para identificar e capturar os responsáveis, buscando também desmantelar a possível estrutura criminosa por trás do ataque, evitando futuros atos semelhantes.
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