Vaquinha para homicídio em Goiás?
A Polícia Civil de Goiás investiga um empresário que propôs vaquinha para assassinar o presidente do Detran do estado
A Polícia Civil de Goiás cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um empresário de Goiânia que teria proposto uma vaquinha entre comerciantes da região para arrecadar dinheiro com o objetivo de contratar um atirador de aluguel para assassinar o ex-deputado federal e presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), Waldir Soares de Oliveira.
O caso veio à tona após operações realizadas pelo Detran e pela Polícia Civil para combater o comércio ilegal de peças roubadas e furtadas na Vila Canaã, em Goiânia. Segundo as investigações, essas ações desagradaram os empresários que atuam de forma irregular na venda de peças automotivas.
Vaquinha para matar o delegado
Segundo reportagem do O Globo, durante uma conversa entre os comerciantes, o suspeito teria sugerido arrecadar dinheiro para contratar um assassino profissional e eliminar Waldir. Uma denúncia anônima levou à mobilização da polícia. Ao ser interrogado, o suspeito negou as acusações, afirmando que não tinha qualquer intenção de ameaçar a vítima. Ele foi liberado pelas autoridades.
Waldir Soares de Oliveira afirmou ao G1 que só tomou conhecimento das ameaças por meio da Polícia Civil. Ele ressaltou que tentaram intimidar um agente público no exercício de suas atividades, mas que isso não vai deter suas ações.
Operação Desmantelo resulta em mandados de prisão
Com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro e de São Paulo, a Polícia Civil de Goiás cumpriu sete mandados de prisão preventiva em Goiás, São Paulo e Rio. Essa ação faz parte da Operação Desmantelo, que tem como alvo o crime de roubo de carros, desmanche e venda de peças na Vila Canaã, em Goiânia. Os suspeitos investigados atuam como intermediários no desmonte dos veículos roubados no Rio de Janeiro.
Segundo informações da Polícia Civil, uma lojista foi presa em Goiânia por obstrução à justiça. Ela ordenou a retirada das peças de seu estabelecimento após tomar conhecimento da investigação e, posteriormente, utilizou uma nota fiscal falsa para tentar dar aparência de legalidade a uma carga de peças apreendida pela polícia. Além disso, um motorista também foi preso sob suspeita de transportar as peças dos carros furtados e roubados.
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