“Vai depender do decorrer dos dias”, diz Eduardo sobre futuro da família no PSL
Em entrevista à Folha, Eduardo Bolsonaro deixou no ar a possibilidade de a família deixar o PSL após a guerra interna travada com a ala mais ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar...
Em entrevista à Folha, Eduardo Bolsonaro deixou no ar a possibilidade de a família deixar o PSL após a guerra interna travada com a ala mais ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar.
Apesar de não assegurar a permanência dele e de Jair Bolsonaro na legenda, Eduardo voltou a afirmar que não irá retaliar os adversários internos e que sua passagem pela liderança da sigla na Câmara terá a “marca da paz”.
Questionado se o futuro da família Bolsonaro seria em outro partido, Eduardo respondeu: “Não sei, vai depender do decorrer dos dias.”
“A gente está esperando o presidente retornar da viagem à Ásia, está tudo em aberto. Pretendo também conversar com o Rueda [Antonio Rueda, vice-presidente do PSL]. Eu vivo um dia após o outro. A minha missão agora é pacificar o PSL. Tenho escutado muita coisa, muita coisa infundada, e eu prefiro nem citar nome de parlamentar ou de quem esteja fazendo esse tipo de crítica para evitar elevar os ânimos novamente”, afirmou o deputado.
Ele disse mais:
“Eu conversaria com ele [Luciano Bivar], estou conversando com todo mundo. A nossa profissão aqui, político, a gente engole muito sapo. A gente não precisa morrer de amores um com outro, tudo que for preciso para colocar adiante as pautas que interessam aos brasileiros vai contar comigo, com minha atenção, com minha paciência. E ontem mesmo eu iniciei um trabalho de ir conversando com os deputados que assinaram a lista do Waldir. Falei com o coronel Tadeu, falei com o Francischini, com o delegado Pablo, delegado Freitas, enfim, Charlles Evangelista. Não dá para a gente ficar aqui, como eu falei, fazendo política com o fígado. Tem que ter um clima bom de trabalho.”
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