USP tem mais da metade dos alunos vindos de escola pública
USP em foco: Descubra a revolução no acesso à universidade por estudantes de escolas públicas!
A Universidade de São Paulo (USP) vem experimentando um aumento significativo na participação de alunos oriundos do ensino público em seus vestibulares nos últimos anos. Este crescimento é reflexo de uma política de inclusão que começou a tomar forma em 2018, e que teve resultados cada vez mais expressivos ao longo dos anos.
Entre os ingressantes de 2024, 55,4% preencheram suas vagas através de escolas públicas, marcando um novo patamar de inclusão. Ainda mais notável é o desempenho em categorias de inclusão racial, com 27,6% dos estudantes se autodeclarando pretos, pardos ou indígenas. Esses números não apenas representam um avanço importante da diversidade, mas também um importante sucesso das políticas afirmativas em vigor.
Como A USP Tem Aumentado a Diversidade de Seus Estudantes?
Um dos motores desse aumento na diversidade foi a primeira edição do Provão Paulísta, que propôs um novo modelo de acesso ao ensino superior. Esta e outras iniciativas têm auxiliado na democratização dos espaços acadêmicos, algo que a USP tem abraçado com crescente entusiasmo e dedicação.
Qual é o Impacto das Políticas Afirmativas?
O pró-reitor de Graduação, Aluísio Augusto Cotrim Segurado, menciona que mudanças nas formas de convocação para políticas afirmativas foram decisivas. Anteriormente, todos os candidatos competiam nas mesmas condições por vagas na Ampla Concorrência. Após preencher essas vagas, começava a convocação para vagas reservadas para alunos de escolas públicas e para candidatos autodeclarados de categorias raciais específicas.
Evolução Quantitativa de Admissões de Alunos de Escolas Públicas
- Em 2018, 41,2% dos selecionados eram de escolas públicas.
- Em 2019, aumento para 42%.
- Em 2020, atingiu-se 47,7%.
- Em 2021, superou a metade, com 51,8%.
- Em 2022, manteve-se estável com 51,7%.
- Em 2023, houve um aumento para 54,1%.
- Em 2024, atingiu-se um novo recorde de 55,4%.
O caso da USP não é apenas um exemplo de sucesso em termos numéricos, mas também uma demonstração de que é possível conduzir mudanças substanciais por meio de políticas bem planejadas e executadas. Estes dados não apenas oferecem uma esperança renovada na redução de desigualdades educacionais, mas também destacam a importância de políticas públicas eficazes na transformação social.
Conforme os anos vão passando, a USP continua a ser um exemplo brilhante de como as universidades podem abrir suas portas mais amplamente, permitindo que mais estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade e continuem contribuindo de maneira bastante significativa para a diversidade no ambiente acadêmico brasileiro.
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