Urgente: Doria renuncia ao governo de SP e mantém pré-candidatura presidencial
O presidente do PSDB de São Paulo, Marco Vinholi, acaba de confirmar que o governador João Doria (foto) vai renunciar ao cargo para disputar a presidência pelo partido. Como noticiamos, o governador havia comunicado a aliados que teria desistido de concorrer, mas voltou atrás...
O presidente do PSDB de São Paulo, Marco Vinholi, acaba de confirmar que o governador João Doria (foto) vai renunciar ao cargo para disputar a presidência pelo partido. Como noticiamos, o governador havia comunicado a aliados que teria desistido de concorrer, mas voltou atrás.
“À frente das diversidades, nós só temos três coisas a fazer, governador: enfrentar, combater e vencer. É por isso que eu peço uma salva de palmas, de pé, para o próximo presidente da República, nosso governador João Doria“, disse Vinholi, em evento ao lado do governador, que deve falar em instantes.
No início da manhã de hoje, a informação era a de que Doria teria decidido ficar no Palácio dos Bandeirantes até o fim do ano, descumprindo uma promessa que havia feito ao seu vice, Rodrigo Garcia, pré-candidato ao governo de SP. Os dois acabaram almoçando juntos no início da tarde desta quinta (31) e selaram a paz.
Garcia, que trocou o DEM pelo PSDB para tentar ser o sucessor de Doria, havia ficado irritado com a decisão do governador de permanecer no cargo.
Doria ensaiou desistir de sua candidatura depois que a cúpula do partido se movimentou para evitar a saída de Eduardo Leite. O governador gaúcho, derrotado pelo governador de São Paulo nas prévias em novembro do ano passado, foi sondado por Gilberto Kassab para migrar para o PSD e concorrer ao Planalto, mas decidiu ficar no PSDB, depois da sinalização de que poderia voltar a ser presidenciável se Doria desistisse. O movimento de Leite foi visto como uma tentativa de golpe pelo governador de São Paulo.
Mais cedo, Doria acabou conquistando o apoio público do presidente da sigla, Bruno Araújo, que divulgou uma nota em favor da manutenção da pré-candidatura dele ao Planalto. No entorno do governador, fala-se que era justamente esta a ideia: forçar esse apoio público da cúpula tucana.
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