O União Brasil fechou questão e vai fazer parte do palanque do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), segundo informações publicadas nesta quarta-feira, 24, pela Folha de S.Paulo.

“Recebi com enorme alegria a confirmação de que o União Brasil, um dos partidos mais importantes do País, continuará conosco no projeto de dar continuidade de uma São Paulo melhor. Essa coligação de 12 partidos reconhece que a nossa reeleição é o caminho mais seguro para a população paulistana”, afirmou Nunes ao jornal.

A definição ocorre após um estremecimento de relações entre o emedebista e a cúpula do partido na capital paulista. Entre maio e junho, o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, ameaçou romper com Nunes e dar apoio a um outro candidato. Na sexta-feira última, 19, os dois chegaram a um acordo.

Paralelo a isso, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) também buscava apoio do União para o seu palanque por meio da executiva nacional da sigla. Milton chegou a afirmar em uma entrevista à Folha que poderia ceder palanque a Marçal ou até mesmo a Guilherme Boulos (PSOL), que lidera as pesquisas.

Como Ricardo Nunes está nas pesquisas?

Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada no final de junho aponta que o prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é um desafio maior para o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) do que o coach e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB).

No primeiro turno, Nunes e Boulos aparecem tecnicamente empatados, com 28,5% e 25,9% das intenções de voto, respectivamente, seguidos por Marçal, com 10%; Tabata Amaral (PSB), 8,7%; José Luiz Datena (PSDB), 8,3%, Marina Helena (Novo), 3,1%; e Kim Kataguiri (União), 2,7%. Os demais nomes apresentados aos eleitores não chegam a 1%. Brancos e nulos são 6,1% e indecisos, 5,5%.

A margem de erro do levantamento é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um segundo cenário, sem Datena nem Kim Kataguiri, Nunes tem 31,1% das intenções de voto; Boulos, 27%; Marçal, 11,9%; Tabata, 11,2%; e Marina Helena, 3,9%. Os demais pré-candidatos mais uma vez não chegam a 1%, enquanto brancos e nulos são 7,5% e indecisos, 5,9%.