União Brasil encerra contrato com Marcos Cintra após fala sobre urnas
O União Brasil encerrou nesta segunda-feira (7) um contrato de R$ 45 mil mensais que mantinha com o economista Marcos Cintra (foto), que foi candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke nas eleições deste ano. Ele integrava o partido desde sua fundação...
O União Brasil encerrou nesta segunda-feira (7) um contrato de R$ 45 mil mensais que mantinha com o economista Marcos Cintra (foto), que foi candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke nas eleições deste ano. Ele integrava o partido desde sua fundação, no ano passado, como consultor.
O partido confirmou a O Antagonista que o contrato iria até dezembro, mas não será renovado. O motivo é mesmo a série de tuítes publicados pelo economista no sábado (5), onde questiona o processo eleitoral brasileiro e alerta para supostas fraudes na votação. Por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seu Twitter foi suspenso temporariamente, e ele deverá se explicar para a Polícia Federal.
De acordo com o partido, as suposições de Cintra constituem “motivo grave, que atenta contra a democracia”. Neste momento, afirmou uma porta-voz, “o partido não quer esse tipo de vinculação.”
No entanto, os sinais de estranhamento entre Marcos Cintra e Luciano Bivar já estariam no ar há alguns meses. Cintra teria reclamado, pouco antes da eleição, de não estar recebendo seu pagamento do partido – crítica que também teria sido feita por Soraya Thronicke. Uma postagem nas redes sociais sobre o imposto único (ideia de Cintra e adotada como chave por Soraya) teria sido barrada pelo partido, mostrando que as cinzas ainda estão quentes entre eles.
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