Unesco diz que tragédia em Ouro Preto é “uma perda para a humanidade”
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgou nota na qual manifesta solidariedade com as cidades de Ouro Preto e Congonhas, em Minas Gerais, que estão sendo atingidas por fortes chuvas na região nos últimos dias...
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgou nota na qual manifesta solidariedade com as cidades de Ouro Preto e Congonhas, em Minas Gerais, que estão sendo atingidas por fortes chuvas na região nos últimos dias.
Além do deslizamento do Morro da Forca, que derrubou dois casarões históricos em Ouro Preto, um deles o Solar Baeta Neves, primeira construção de estilo neocolonial da cidade, o impacto das chuvas também atingiu a capela da Santa Ceia, localizada próximo à Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, e algumas imagens sacras em madeira, esculpidas pelo artista Aleijadinho no período colonial, teriam sido atingidas pela água e pela umidade.
“O desastre ocorrido em Ouro Preto, a primeira cidade brasileira inscrita na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, constitui uma perda para a humanidade. São necessárias ações preventivas e coletivas para a proteção do nosso patrimônio cultural comum, que tem valor excepcional para todo o mundo”, afirma a Diretora e Representante da Unesco no Brasil, Marlova Noleto.
Como mostramos, Mateus Oliveira Xavier, professor de Engenharia Geológica da Universidade Federal de Ouro Preto, disse que a prefeitura sabia há quase dez anos do risco de desabamento do Morro da Forca.
Segundo ele, em 2012, as construções foram esvaziadas pela Defensoria Pública. Desde então, no entanto, faltou um estudo para a construção de algum tipo de contenção que evitasse a destruição dos patrimônios.
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