Umanizzare culpa governo do Amazonas
A Umanizzare entrou no jogo de puxa-empurra sobre quem foi responsável pelo massacre de Manaus...
A Umanizzare entrou no jogo de puxa-empurra sobre quem foi responsável pelo massacre de Manaus.
Em nota, a empresa afirma que as “atividades-fim” do Complexo Anísio Jobim são responsabilidade do Estado. Sua função, segundo ela, é apenas de suporte.
Leia íntegra da nota:
“A Umanizzare, mais uma vez, lamenta profundamente a tragédia ocorrida no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (COMPAJ), em Manaus.
A empresa julga importante esclarecer seu papel na gestão conjunta da unidade prisional.
Pelo regime de cogestão, o Estado cuida das atividades-fim, tais como:
· Alocação nos presídios, incluindo a quantidade de vagas e presos em cada unidade.
· Todo o comando da unidade, sendo sua direção executada por servidor público indicado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.
· Disciplina, uso de força, segurança e vigilância armada dos detentos (exercício do poder de polícia, função exclusiva do Estado).
À empresa terceirizada cabe a execução às atividades-meio, tais como:
· Limpeza, conservação predial, manutenção dos equipamentos e estrutura disponibilizada aos apenados.
· Alimentação balanceada.
· Assistência material, incluindo lavanderia, rouparia, kits de higiene pessoal.
· Assistência jurídica, incluindo acompanhamento de processos.
· Atividades laborais e esportivas.
· Cursos profissionalizantes.
· Suporte psicológico, social, ocupacional e religioso.
· Atendimento médico, farmacêutico e ambulatorial.
· Atendimento odontológico.
· Sistema de segurança eletrônica, com gravação de imagens.
A empresa trabalha, em conjunto com o Governo do Estado do Amazonas, no apoio necessário às autoridades na investigação da ocorrência e na elucidação dos fatos que levaram aos lamentáveis acontecimentos.
A empresa esclarece que, tão logo liberada a unidade pelas autoridades policiais, retomou de imediato o seu pleno funcionamento.
O contrato da Umanizzare para a cogestão do Compaj, deu-se por meio de licitação pública, com base na lei 8.666/93, cujo o prazo se limita a 5 anos, incluindo todas as eventuais prorrogações.
Informamos ainda que o atendimento às famílias e todas as informações referentes à crise no Compaj estão sendo repassadas pelo Centro de Comando e Controle, criado pelo Governo do Amazonas para gerir crises no Estado.”
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