Uma visão shopping center do impeachment
Eduardo Cunha deu entrevista ao Estadão. Disse que acha graça quando pedem para ele renunciar sem que façam o mesmo com Dilma Rousseff, que não tem conta na Suíça, que Renan Calheiros é governista, quis ignorar a Câmara, mas que está tudo bem entre eles, e que os petistas o quiseram colocar como chefe do petrolão...
Eduardo Cunha deu entrevista ao Estadão. Disse que acha graça quando pedem para ele renunciar sem que façam o mesmo com Dilma Rousseff, que não tem conta na Suíça, que Renan Calheiros é governista, quis ignorar a Câmara, mas que está tudo bem entre eles, e que os petistas o quiseram colocar como chefe do petrolão.
A resposta que nos interessa, contudo, segue abaixo:
Estadão: Na quarta-feira, o senhor recebeu novo pedido de impeachment contra a presidente. Pretende tomar uma decisão em que prazo?
Eduardo Cunha: Esse novo pedido tem uma grife melhor, pois foi apresentado por cidadãos que têm uma representatividade política, social e de respeitabilidade dentro do País. Então, consequentemente é preciso se ater com mais profundidade para que não cometa o erro da decisão. Eu pretendo proferir minha decisão no tempo mais célere possível.
“Uma grife melhor”: esperemos que essa visão shopping center do impeachment estimule Eduardo Cunha a cuidar bem do pedido de Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal, assim como ele faz com as suas malas Louis Vuitton.
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