Uma mãozinha para Eike (2)
O problema do tal contrato proposto por Paulo Roberto Costa é que o negócio seria muito bom para a empresa de Eike, mas nada bom para a Petrobras...
O problema do tal contrato proposto por Paulo Roberto Costa é que o negócio seria muito bom para a empresa de Eike, mas nada bom para a Petrobras.
Bancos, como se sabe, não são bobos, e, portanto, não aceitam a mesma garantia em dois empréstimos. O valor a ser pago pela Petrobras ao porto do Açu se tornaria uma espécie de garantia bancária à empresa de Eike. Ou seja, Eike poderia obter crédito junto a um banco no valor do contrato fechado com a petroleira. A Petrobras, porém, perderia poder de crédito, já que o banco descontaria o valor do contrato com o porto do total de crédito a ser concedido à Petrobras.
Na época, a petroleira já estava com uma dívida galopante, e começaria a precisar de empréstimos como nunca. Mesmo assim, Costa tentou fazer “caridade” a Eike, mas com o caixa da Petrobras, claro. Só não se sabe quanto ele ganharia, caso a operação fosse aprovada.
Felizmente, nesse caso, dois diretores foram contrários, e o negócio foi barrado.
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