Uma Lava Jato para o Sistema S
O Sistema Sesc-Senac passou a figurar nas páginas policiais desde que a Lava Jato do Rio prendeu Orlando Diniz, presidente afastado da Fecomércio-RJ. Diniz é acusado de repassar para grandes bancas de advocacia, inclusive para o escritório do compadre-advogado de Lula, cerca de 200 milhões drenados do Sistema S...
O Sistema Sesc-Senac passou a figurar nas páginas policiais desde que a Lava Jato do Rio prendeu Orlando Diniz, presidente afastado da Fecomércio-RJ. Diniz é acusado de repassar para grandes bancas de advocacia, inclusive para o escritório do compadre-advogado de Lula, cerca de 200 milhões drenados do Sistema S.
Dias atrás, a Justiça determinou intervenção na Fecomércio-MG, dirigida por Lazaro Gonzaga, enquanto o TCU condenou o presidente da Fecomércio-AM, José Roberto Tadros.
Em 2014, IstoÉ denunciou uma negociata imobiliária envolvendo o presidente da Fecomércio-MT, Pedro Nadaf – preso e condenado na Operação Sodoma. A transação de Nadaf foi aprovada pelo presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, e pelo então presidente do conselheiro fiscal, o petista Carlos Gabas.
Oliveira Santos, que comanda a Confederação Nacional do Comércio (CNC) há mais de três décadas, faz o que quer. Por exemplo, ele comprou com dinheiro da entidade um Passat alemão blindado para a esposa, Maria das Graças de Oliveira Santos.
Como as contas da entidade nacional e de suas filiadas são guardadas a sete chaves, O Antagonista só descobriu porque a mulher se envolveu num acidente automobilístico, devidamente registrado pela Polícia Militar. O maridão já mandou comprar outro, aliás.
A CNC/Sesc-Senac terá eleições em setembro. É urgente uma devassa em suas contas e nas das regionais.
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