Uma Bolsonaro na Alesp
Ana Beatriz Ramos Bolsonaro, de 21 anos, foi nomeada como secretária especial na Assembleia Legislativa de São Paulo
A filha da deputada estadual Valéria Bolsonaro, que recentemente assumiu o cargo de Secretária de Políticas para a Mulher, foi nomeada como secretária especial na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Ana Beatriz Ramos Bolsonaro, de 21 anos, teve sua nomeação publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta terça-feira, atendendo ao pedido do deputado André Bueno (PL), que assumiu a vaga deixada por Valéria no Parlamento.
Valéria Bolsonaro, formada em biologia e com experiência como professora na rede pública, está em seu segundo mandato como deputada estadual. Inicialmente eleita pelo PSL (hoje União Brasil após fusão com o DEM), ela posteriormente migrou para o PL.
Dentro da Alesp, Valéria presidiu a Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres, fez parte da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Doenças Raras, além de coordenar a Frente Parlamentar em Defesa do Combate ao Câncer.
Exonerações no governo
Recentemente, Tarcísio de Freitas e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exoneraram diversos secretários e diretores que pretendiam concorrer a algum cargo no pleito de outubro.
No caso de Sonaira Fernandes, ela pode concorrer novamente ao cargo da Câmara Municipal ou ainda ser vice na chapa de Nunes, que concorrerá à reeleição com o apoio de Tarcísio.
Vem aí o Bolsonaro “genérico”
A família Bolsonaro não para de crescer na política. Irmão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro se apresenta assim em vídeo de propaganda eleitoral do PL: “Se um é bom, dois é melhor ainda. Não sou o original, sou o genérico, né”.
O Bolsonaro “genérico” gravou as inserções do PL no Vale do Ribeira (SP) de olho em uma cadeira no Congresso Nacional em 2026, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. A decisão por disputar Câmara ou Senado dependerá da opção do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que pode tentar virar senador em 2026 em vez de concorrer a mais uma reeleição.
“Eu iniciei no PL antes do Jair Bolsonaro, e no PL eu consegui fazer uma grande amizade com os membros do partido. E, a partir daí, eu continuava trabalhando no PL, assessorando muito, principalmente o nosso presidente da Assembleia Legislativa [de São Paulo], o André do Prado [PL]. E o PL foi entrando na minha veia. Vamos pra cima!”, diz Renato no vídeo, compartilhado por ele próprio no Instagram.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já comentou publicamente que Renato poderia ser candidato do partido ao Senado. O irmão de Bolsonaro atua hoje como chefe de gabinete de Vinicius Brandão (PL), prefeito de Miracatu. Antes, assessorava André do Prado na assembleia.
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