Michel Temer começou seu governo defendendo “gesto moralizador” na administração pública. A expressão foi usada pelo presidente ao anunciar a Lei de Responsabilidade das Estatais, que fecharia as portas para as indicações partidárias em empresas controladas pela União.

O Valor mostra como esse “gesto moralizador” está longe de se concretizar.

Um dos exemplos citados na reportagem é o do engenheiro agrônomo Antônio Claret, presidente da Infraero e conhecido de quem acompanha O Antagonista. Ligado ao PR de Minas Gerais, ele chegou ao cargo graças ao ex-deputado Bernardo Santana.

Há semanas, temos tentado, em vão, contato com Santana. Uma liderança do partido nos disse: “É indicação dele. Só quem pode responder pelo desastroso desempenho do Claret na Infraero é ele”.