Um pedido de Lula às construtoras
Petista quer maior participação de grandes empreiteiras em projetos ligados ao Minha Casa, Minha Vida
Em reunião com grandes construtoras, o presidente Lula (PT) pediu maior participação das empresas, que atuam no Minha Casa, Minha Vida, em projetos do programa habitacional com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) nesta terça-feira, 28, segundo revelou O Globo.
Os empresários se disseram interessados em ampliar a participação nos projetos, porém, em contrapartida, fizeram uma série de pedidos representados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e por presidentes de empreiteiras.
Em uma das solicitações, os representantes do setor privado pediram a liberação do recolhimento compulsório de poupança, do Banco Central (BC), que fica com parte dos depósitos para criar um colchão de liquidez para ser usado pelas instituições financeiras durante momentos emergenciais.
Estiveram presentes na reunião os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, Jader Filho, de Cidades, a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior e representantes do setor privado. Além deles, sete empresários de grandes construtoras, entre eles o dono da MRV, Rubens Menin, mostaram interesse em ampliar a faixa de entrada do Minha Casa, Minha Vida.
Leia mais: “Arrecadação recorde: goela larga de Lula não cobre gastos”
Déficit nas contas públicas
A Receita Federal comunicou nesta terça-feira, 28, mais um recorde de arrecadação para o governo Lula (PT).
Com alta de 9,62% em relação a 2023, a arrecadação foi de 2,709 trilhões de reais no ano passado, o maior valor real desde o início da série histórica iniciada em 1995.
Apesar do recorde de arrecadação, o governo não conseguirá evitar o déficit nas contas públicas, já que gasta mais do que arrecada.
No início do ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a defasagem ficará em 0,1% do PIB.
“Vamos terminar 0,1%. A segunda casa depois da vírgula pode variar em virtude de o PIB ser maior ou menor que o previsto”, afirmou o ministro à Globonews.
Todavia, esse cálculo não considera os gastos com as queimadas nem com as enchentes no Rio Grande do Sul.
Nas contas da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado, o governo Lula encerrou 2024 com um déficit de 46,3 bilhões de reais.
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