“Ultrapassado e anacrônico”, diz Marinho sobre Lula na ONU
O senador Rogerio Marinho (PL-RN) fez um pronunciamento, nesta quarta-feira (20), em que criticou a participação do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU. O parlamentar repreendeu o posicionamento do presidente petista alegando que o discurso dele defendeu uma visão "ultrapassada e anacrônica"...
O senador Rogério Marinho (PL-RN) fez um pronunciamento, nesta quarta-feira (20), em que criticou a participação do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU. O parlamentar repreendeu o posicionamento do presidente petista alegando que o discurso dele defendeu uma visão “ultrapassada e anacrônica“.
Marinho ressaltou que, desde a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943, o cenário mundial mudou drasticamente. Com a evolução tecnológica, inovação e flexibilidade se tornaram essenciais para a eficiência e integridade dos trabalhadores.
O senador argumentou que países que adotaram o socialismo, como Venezuela e Cuba, são exemplos de insucessos econômicos.
“Um presidente da República que vai à ONU e fala que o neoliberalismo agrava desigualdades econômicas e deixa como legado ‘uma massa de deserdados e excluídos’ (…) Hoje pouco mais de 10% da população está abaixo da linha da pobreza; naquela época, eram mais de 90%, e não foi o socialismo, não, foi o capitalismo que fez esse verdadeiro milagre. Qual é o país por inspiração socialista que conseguiu modificar a situação econômica da sua respectiva população? (…) Veja o que está acontecendo com a Venezuela, com Cuba, com a Coreia do Norte”, enfatizou o senador.
Além disso, o parlamentar também levantou questionamentos sobre a liberdade de expressão e criticou iniciativas governamentais que podem cercear esse direito, como a criação de um “ministério da verdade” dentro da Advocacia-Geral da União (AGU).
“Quando a Advocacia-Geral da União, por exemplo, cria uma espécie de ministério da verdade, fazendo com que aquela profecia distópica de George Orwell se transforme em realidade nos dias de hoje [o livro 1984], cria-se uma estrutura dentro da Advocacia-Geral da União para impedir que as pessoas possam se manifestar criticamente contra o governo de ocasião. Vivemos tempos estranhos e desafiadores”, afirmou Marinho.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)