Uber e 99 pressionados a reforçar segurança em áreas de risco
Aumento de incidentes leva aplicativos a revisar estratégias para proteger motoristas e passageiros
A segurança nos aplicativos de transporte e tornou um tema urgente no Brasil. O aumento de relatos de assaltos e violência em corridas tem gerado preocupações entre motoristas e passageiros, especialmente em trajetos por zonas de risco.
Tanto a Uber quanto a 99 têm investido em sistemas de mapeamento dinâmico para identificar áreas perigosas. A 99, por exemplo, utiliza um algoritmo que combina dados de secretarias de segurança pública, histórico de corridas e avaliações de motoristas para determinar o nível de risco de uma região. Já a Uber aplica bloqueios temporários em áreas com problemas de segurança pública, ajustando restrições conforme horários e contextos específicos.
Esses sistemas permitem alertas em tempo real, ajudando motoristas a evitarem trajetos de alto risco. Além disso, a inteligência artificial desempenha um papel fundamental, detectando comportamentos suspeitos e bloqueando temporariamente usuários com histórico problemático.
Entre as iniciativas implementadas pelas empresas, destacam-se o monitoramento em tempo real das viagens, gravações de áudio, detecção facial e a permissão para que motoristas recusem corridas em áreas perigosas sem penalizações. Contudo, especialistas alertam que essas medidas precisam ser integradas a uma colaboração mais estreita com as autoridades públicas.
O compartilhamento de dados sobre incidentes, aliados a uma interação constante entre as empresas e secretarias de segurança, pode ampliar a eficácia dos sistemas de proteção. Assim, seria possível agir de forma proativa para reduzir os riscos em regiões críticas.
A segurança de motoristas e passageiros deve estar acima de quaisquer outras considerações. As empresas precisam reforçar o bloqueio de áreas extremamente perigosas e adotar tecnologias ainda mais precisas para evitar que vidas sejam colocadas em risco.
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