TSE remarca julgamento que pode cassar mandato de Seif
Julgamento foi adiado, porque o relator do caso, ministro Floriano Azevedo, esteve ausente da sessão original
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) remarcou o julgamento que pode cassar o mandato do senador Jorge Seif (PL-SC), aliado e ex-ministro de Jair Bolsonaro, para terça-feira, 30 de abril.
A informação é do Globo, publicada nesta quinta-feira, 25.
O caso teria sido apreciado em 16 de abril, mas o TSE adiou o julgamento, porque o relator do caso, ministro Floriano Azevedo, esteve ausente da sessão daquele dia.
A ausência se deve a “motivos de doença em família”, anunciou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
A ministra Edilene Lôbo é quem substitui Azevedo nos julgamentos dos outros casos na pauta da sessão desta terça.
O ministro relator votará pela cassação, como ele já compartilhou com colegas, segundo O Globo. Azevedo defenderá a convocação de novas eleições para a vaga de Seif.
A esperança de Seif
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomaria nesta terça o julgamento que pode cassar o mandato do senador Jorge Seif (PL-SC). Ele precisa de quatro dos sete votos dos ministros do TSE para se manter no cargo e, segundo O Globo, seu futuro dependerá da ministra Cármen Lúcia.
“No mapeamento de votos dos dois lados a posição da vice-presidente do TSE, Cármen Lúcia, é considerada uma incógnita, o que a alçou ao posto de ‘fiel da balança’. A ministra será a terceira a votar no plenário, após se manifestarem o relator, Floriano Azevedo, e o ministro André Ramos Tavares”, diz o jornal.
Segundo O Globo, aliados e adversários de Seif apostam em um placar de 4×3, contra ou a favor do senador, a depender do voto da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) no caso.
O voto do relator, Floriano Azevedo, é dado como contra Seif. Ramos tTavares deve acompanhá-lo, assim como o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Do outro lado, a favor da manutenção do mandato de Seif, estariam Kassio Nunes Marques, Raul Araújo e Isabel Gallotii.
Lojas Havan
Seif é acusado pela coligação formada por Patriota, PSD e União Brasil de abuso de poder econômico por supostamente ter usado o helicóptero de um empresário na campanha, além de se beneficiar da estrutura das Lojas Havan, de Luciano Hang, e receber financiamento de um sindicato para se eleger.
As acusações foram derrubadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), mas a coligação de Raimundo Colombo (PSD), que ficou em segundo lugar na disputa de 2022, recorreu ao TSE. Colombo recebeu 608.213 votos na última eleição, enquanto Seif venceu a corrida com 1.484.110 votos.
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