TSE conclui fase de testes da urna eletrônica; resultado sai na segunda
Neste sábado (27) chegou ao fim a sexta edição do teste público de segurança das urnas eletrônicas. Durante seis dias, 26 investigadoras e investigadores inscritos ocuparam as bancadas do Tribunal Superior Eleitoral para colocar em prática ataques aos equipamentos e sistemas desenvolvidos para as eleições do ano que vem...
Neste sábado (27) chegou ao fim a sexta edição do teste público de segurança das urnas eletrônicas. Durante seis dias, 26 investigadoras e investigadores inscritos ocuparam as bancadas do Tribunal Superior Eleitoral para colocar em prática ataques aos equipamentos e sistemas desenvolvidos para as eleições do ano que vem.
Na próxima segunda-feira (29), às 16h, o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, apresentará e explicará os achados.
Ao longo desta semana, os investigadores atuaram individualmente, em duplas, trios ou grupos, para tentar “quebrar” as barreiras de segurança do processo eletrônico de votação, identificando falhas ou vulnerabilidades, para que sejam corrigidas a tempo da próxima eleição. Eles tiveram acesso aos componentes internos e externos do sistema da urna, como os empregados para a geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.
Neste ano, houve seguidos ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação, que chegaram ao ápice nos protestos do dia 7 de setembro.
O objetivo da Corte era descobrir possíveis vulnerabilidades na urna eletrônica a tempo de serem corrigidas para o próximo pleito. Dessa forma, dos 29 planos de ataques apresentados pelos grupos, apenas cinco deles foram concluídos com achados relevantes.
Em outubro, antes de apresentar os planos de ataque, os participantes examinaram os códigos-fonte da urna eletrônica e do sistema eletrônico de votação para elaborarem as estratégias que usarão durante o evento.
Entretanto, como noticiamos, um mês após o TSE disponibilizar aos partidos políticos acesso total aos códigos-fonte das urnas eletrônicas, ninguém apareceu para avaliar o sistema. Nem partidos, entidades de fiscalização, militares ou mesmo militantes bolsonaristas — o Palácio do Planalto também não mandou ninguém.
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