Transporte de pets em avião: Novas regras serão anunciadas nesta quarta-feira
A lamentável morte do cão Joca desencadeou a elaboração de normas para melhorar o transporte aéreo de animais, garantindo um tratamento mais seguro e adequado para os pets durante os voos.
Motivado pelo incidente trágico envolvendo o cachorro Joca, o governo federal irá apresentar ainda nesta 4°feira, 30, um programa chamado Plano de Transporte Aéreo de Animais (PATA).
A lamentável morte de Joca desencadeou a elaboração de normas para melhorar o transporte aéreo de animais, garantindo um tratamento mais seguro e adequado para os pets durante os voos.
Este plano, ainda que não obrigatório, busca a adesão das companhias aéreas do país e foi cuidadosamente elaborado com base em diretrizes internacionais.
Com o Brasil transportando anualmente cerca de 80 mil animais, sendo 8% de médio ou grande porte, a medida se torna ainda mais relevante para evitar novos incidentes.
Principais pontos do plano de transporte aéreo de animais
O PATA estabelece diversos componentes essenciais para assegurar o bem-estar dos animais durante o transporte aéreo.
Entre eles, destaca-se a rastreabilidade dos pets em tempo real, permitindo que os tutores acompanhem o trajeto do seu animal.
Além disso, um suporte veterinário nos aeroportos é disponibilizado, garantindo assistência imediata em casos de emergência.
Outra característica importante do plano é o canal de comunicação direta com os tutores, que serve para fornecer informações sobre as regras de transporte e atualizações sobre o voo.
O PATA também propõe a padronização das práticas de transporte, com um foco claro na segurança e conforto dos animais durante todo o processo.
PATA busca prevenir incidentes com pets durante o transporte
Um dos objetivos fundamentais do PATA é evitar incidentes como o ocorrido com o golden retriever Joca. Para isso, o programa inclui a implementação de serviços específicos de segurança nas operações aéreas.
Essas medidas visam prevenir erros que possam colocar os animais em risco e promover mais tranquilidade para os tutores durante o transporte de seus pets.
A colaboração com especialistas e entidades de proteção animal foi crucial para o desenvolvimento das diretrizes do PATA.
Com a adesão das companhias aéreas, espera-se que o programa incremente a responsabilização destas, capacitando seus funcionários para lidar com o transporte de animais de forma mais eficaz e humanizada.
Por que o caso Joca chamou atenção para a necessidade de mudanças?
O caso do cão Joca evidenciou a importância de aprimorar as normas de transporte aéreo de animais no Brasil. O golden retriever de cinco anos, infelizmente, enfrentou um destino trágico ao ser transportado de forma inadequada pela empresa Gol.
O engano na rota resultou em um voo excessivamente longo, o que contribuiu para a sua morte.
Embora a investigação sobre o caso Joca tenha sido encerrada sem indiciamentos, o evento gerou uma alerta sobre a precariedade de alguns processos de transporte aéreo de animais e reforçou a necessidade de um controle mais rigoroso, que o PATA visa realizar.
PATA pode impactar o futuro do transporte aéreo de Pets
O futuro do transporte aéreo de pets pode ser significativamente melhorado com a implementação do PATA. Ao promover a segurança e o bem-estar dos pets, o programa estabelece uma nova referência para as práticas de transporte no país.
A expectativa é que, com o tempo, a adesão voluntária das companhias aéreas cresça, criando um ambiente mais seguro e confiável para os tutores que precisam viajar com seus animais de estimação.
Ao estabelecer normas claras e promover uma colaboração construtiva entre diferentes partes, o PATA pode se tornar um modelo a ser seguido por outros setores que lidam com o transporte de animais, elevando o padrão de cuidado e proteção oferecido aos pets durante viagens.
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Comentários (1)
Maicon Carlos Albano
30.10.2024 18:08Nada torna essa regulamentação mais inútil do que a falta de responsabilização, à altura, frente aos incidentes. O caso JOCA é uma amostra disso, a ação judicial NÃO DEU EM NADA, ninguém foi responsabilizado pela perda do animal que era como um membro daquela família. Se custa mais caro ao tutor levar os animais como carga, porque não deixa-los ao lado de seus tutores nas poltronas do avião? Existem pessoas (adultos e crianças) que muitas vezes se comportam muito pior do que qualquer animal de estimação e nem por isso são proibidas de voar. O Brasil vai continuar sendo essa vergonha por muito tempo ainda, uma pena.