Transição quer fim da reforma administrativa, mas nega volta do imposto sindical
O grupo responsável pelos temas trabalhistas no governo de transição se prepara para concretizar um plano da oposição petista ao governo de Jair Bolsonaro: pedir o arquivamento da PEC 32/2020, da reforma administrativa no setor público. O deputado Rogério Correia (PT-MG; foto) disse a jornalistas, nesta terça-feira (29), que...
O grupo responsável pelos temas trabalhistas no governo de transição se prepara para concretizar um plano da oposição petista ao governo de Jair Bolsonaro: pedir o arquivamento da PEC 32/2020, da reforma administrativa no setor público. O deputado Rogério Correia (PT-MG; foto) disse a jornalistas, nesta terça-feira (29), que a questão é central para o grupo de trabalho.
“Queremos retirar de debate a PEC 32, da deforma administrativa”, disse Correia. “Queremos retomar o debate sobre o que é o serviço público no Brasil e, com isso, formaríamos uma mesa de negociação envolvendo os mais diversos setores.”
O deputado disse ainda que, hoje, o Ministério do Trabalho “está com a estrutura completamente dilapidada” e que a atuação a partir do próximo governo “é de fato renascer o ministério”. Questionado sobre a possível volta de um imposto sindical, Correia disse ser contra, como já havia indicado o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
“Imposto sindical acho que há um consenso que não [volte]”, disse o parlamentar. “Porque a forma mais democrática é a assembleia dos trabalhadores deliberar o quanto eles querem contribuir. Isso eu acho que é o mais democrático”.
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