Tramonte despenca, e BH tem empate triplo, indica Datafolha
Em 15 dias, o candidato do Republicanos caiu de 28% para 21% das intenções de voto na capital mineira
Em 15 dias, o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos, à esquerda na foto) despencou sete pontos percentuais nas pesquisas do Instituto Datafolha, chegando ao primeiro turno das eleições municipais empatado com os adversários Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Conforme levantamento publicado na quinta-feira, 3, Tramonte tem 21% das intenções de voto na capital mineira, assim como o deputado estadual do PL, candidato de Jair Bolsonaro, e o atual prefeito, que busca a reeleição.
Na pesquisa divulgada em 19 de setembro, ele tinha 28% dos votos depois de oscilar um ponto percentual para baixo em relação ao levantamento de 5 de setembro.
Engler e Noman, por sua vez, tinham 18% dos votos há duas semanas.
Os demais candidatos a prefeito de BH
A candidata Duda Salabert (PDT) aparece em quarto lugar na pesquisa, com 9% das intenções de voto, seguida por Gabriel Azevedo (MDB), 7%; Rogério Correia (PT), 6%; e Carlos Viana (Podemos), 3%.
Brancos e nulos somam 7%. Indecisos são 5%.
O Datafolha ouviu 1.120 eleitores em Belo Horizonte entre 1º e 3 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
O levantamento foi registrado no TSE sob o número MG-03960/2024.
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Debate em BH
No último debate entre os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, realizado na quinta, 3, pela TV Globo, o prefeito Fuad Noman tentou atrair o voto útil da esquerda, afirmando que seus principais adversários são de direita e não teriam diálogo com o presidente Lula (PT).
Fuad também criticou os projetos de lei apresentados por Bruno Engler na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, classificando-os como “transfóbicos”.
Engler, por sua vez, se envolveu em um embate com Rogério Correia (PT) por se referir ao presidente Lula como corrupto e ladrão.
O petista reagiu:
“O telespectador pode ver que ele é desequilibrado, quando não toma cloroquina vem xingar as pessoas.”
Ao rebater, Engler sugeriu que o petista tem fama de ser usuário de cocaína.
“Quem tem fama de usar uma substância que rima com cloroquina não sou eu, é o senhor”, disse o candidato do PL, passando o dedo sobre o nariz.
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