Torquato: “Escolher a quem perdoar ou punir é retorno ao arbítrio”
Torquato Jardim, em coletiva há pouco para tentar explicar o indulto natalino, elencou seis "crimes principais no Estado moderno": combate às drogas; ao tráfico de armas; ao tráfico humano; aos crimes financeiros (incluindo lavagem de dinheiro e corrupção); aos crimes cibernéticos; e ao terrorismo. "Às vezes esses crimes principais estão na mesma organização criminosa. Como priorizar um [crime] sobre outro?...
Torquato Jardim, em coletiva há pouco para tentar explicar o indulto natalino, elencou seis “crimes principais no Estado moderno”: combate às drogas; ao tráfico de armas; ao tráfico humano; aos crimes financeiros (incluindo lavagem de dinheiro e corrupção); aos crimes cibernéticos; e ao terrorismo.
“Às vezes esses crimes principais estão na mesma organização criminosa. Como priorizar um [crime] sobre outro? Essa que é a pergunta ética que os críticos não atentaram. Como hierarquizar esses seis [crimes] para dar preferência a um?”
O ministro da Justiça disse que “a personalização do indulto e a busca de resultado concreto antecipado é incompatível com o Estado Democrático de Direito”.
“Isso é passado no Brasil. Escolher a quem perdoar ou punir antecipadamente é retorno ao arbítrio.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)