Tolentino diz que tinha relações profissionais com dono da Precisa
O advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da FIB Bank, disse, em depoimento à CPI, que tinha uma relação profissional com o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. A FIB Bank foi fiadora do contrato entre a Precisa e o Ministério da Saúde...
O advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da FIB Bank, disse, em depoimento à CPI, que tinha uma relação profissional com o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano.
A FIB Bank foi fiadora do contrato entre a Precisa e o Ministério da Saúde para a compra da Covaxin e, segundo os senadores, ofereceu uma garantia fria, com base em um patrimônio de R$ 7,5 bilhões inexistente.
Tolentino disse que conheceu Maximiano há cinco ou seis anos e esteve com ele “pouquíssimas vezes”.
“Eu tinha uma relação baseada em uma advocacia feita para ele anteriormente, somente isso. Não tenho nenhuma relação pessoal.”
O depoente afirmou o mesmo sobre Danilo Trento, diretor da Precisa.
Segundo Tolentino, Trento “trazia negócios” para seu escritório de advocacia.
“Ele trabalhava para mim há muitos anos. Ele trazia negócios para o escritório jurídico. Isso há mais de 5, 6 anos, atrás.”
Depois de ser questionado pelos senadores sobre quais seriam esses “negócios”, Tolentino optou por ficar em silêncio, citando um habeas corpus do STF, e disse apenas que não eram negócios ilegais.
Em uma entrevista à revista Piauí, Tolentino afirmou que Francisco Maximiano e Danilo Trento tinham sido apenas seus clientes.
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