Toffoli, o esquartejador da Lava Jato
Ao esquartejar a delação da Odebrecht, Dias Toffoli e seus colegas na Segundona promovem um tumulto jurídico inaceitável nos processos que correm na Justiça Federal no Paraná...
Ao esquartejar a delação da Odebrecht, Dias Toffoli e seus colegas na Segundona promovem um tumulto jurídico inaceitável nos processos que correm na Justiça Federal no Paraná.
Ontem, por exemplo, Guido Mantega virou réu pelas mãos de Sérgio Moro após denúncia do MPF da Lava Jato baseada nessa delação e nos documentos apresentados.
Segundo os procuradores, o ex-ministro da Fazenda de Dilma negociou com Marcelo Odebrecht a edição das medidas provisórias 470 e 472, em troca de propina. Essa ação acabará saindo das mãos de Moro, caso a defesa suscite conflito de competência.
Quando diz que não há relação com o petrolão, o futuro presidente do Supremo pisoteia a lógica da instrução processual, uma vez que a MP 470 foi feita para beneficiar a Braskem – petroquímica em que a Odebrecht é sócia da Petrobras.
O mesmo raciocínio se aplica na decisão que retira de Curitiba as delações que tratam do “pacto de sangue” de Lula com Emílio Odebrecht – corroborado por Antonio Palocci.
Os executivos da Odebrecht também sairão perdendo, pois o fatiamento dos fatos acaba por afetar a efetividade da colaboração premiada.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)