Todos os alvos da Operação Pentiti
A 64ª Operação da Lava Jato, de nome Pentiti, mirou sete pessoas em 12 mandados de busca a apreensão, expedidos pela juíza Gabriela Hardt. Veja quem são...
A 64ª Operação da Lava Jato, de nome Pentiti, mirou sete pessoas em 12 mandados de busca a apreensão, expedidos pela juíza Gabriela Hardt.
Veja quem são:
1- André Esteves, presidente do BTG Pactual, é investigado por duas frentes: pagar propina para a campanha presidencial de Dilma para ter vantagem na exploração do pré-sal e consolidar o relacionamento de seu grupo econômico com o PT; e por ter sido favorecido na compra de ativos da Petrobras na África pelo subfaturamento na venda.
2- Graça Foster, ex-presidente da Petrobras, é investigada por direcionar eventuais cobranças por recursos das empresas contratadas para os interesses do PT. A venda de ativos da Petrobras na África para o BTG pactual é o principal objeto de apuração do MPF e da PF.
3- José Roberto Batochio, advogado e ex-deputado federal, é investigado por receber propina da Odebrecht no valor de R$ 1 milhão. Seu nome estava na planilha “Italiano” da empreiteira, e há a suspeita de que haja relação com a “conta corrente geral de propinas” mantidas pela Odebrecht com o PT.
4- Branislav Kontic, aliado de Antonio Palocci, é investigado por assessorar o ex-ministro e delator na interlocução de assuntos ilícitos junto a Marcelo Odebrecht.
5- Maurício Ferro, ex-diretor jurídico da Odebrecht, é investigado por “coordenar e concentrar em si todas as ações relativas as tratativas para impedir o avanço das investigações da Operação Lava Jato” a pedido de Marcelo Odebrecht, seu cunhado. Ferro foi preso nesta semana, na Operação Carbonara Chimica.
6- Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da Caoa, é investigado por ter recebido, em casa, propina da Odebrecht no valor de R$ 500 mil. A suspeita é de que a propina teria como destino seu secretário Edvaldo Martins.
7- Edvaldo Martins da Silva, secretário de Carlos Alberto, é investigado por ser o destinatário da propina de R$ 500 mil que, segundo planilha de propina da Odebrecht, foi enviada à casa de seu chefe.
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