TJ-MT julga continuidade de investigação sobre faculdade da família de Gilmar Mendes
"O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) julgará nesta terça a continuidade de uma investigação do Ministério Público sobre a compra pelo governo do estado de uma faculdade do interior, a União de Ensino Superior de Diamantino (Uned)..."
“O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) julgará nesta terça a continuidade de uma investigação do Ministério Público sobre a compra pelo governo do estado de uma faculdade do interior, a União de Ensino Superior de Diamantino (Uned).
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sócio da Uned, mas não participava do empreendimento quando ela foi vendida. Sua irmã Maria da Conceição Mendes, no entanto, permaneceu como sócia. A Promotoria quer investigar se Gilmar Mendes se beneficiou financeiramente da estatização”, informa o UOL.
A reportagem de Eduardo Militão fala que o então governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (MDB), pagou R$ 7,7 milhões pela Uned em 2013 e 2014.
Os desembargadores da 2ª Câmara de Direito Público e Coletivo são os responsáveis pela análise do recurso que pede a retomada da investigação, suspensa em 2019, pela 1ª Vara Cível de Diamantino.
Segundo o juiz André Gahyva, responsável pela suspensão, houve uma investigação sem “nenhum elemento que pudesse embasar minimamente qualquer suspeita“. Mendes foi chamado para prestar depoimento em novembro de 2018, mas não compareceu. À época, seus advogados disseram que a investigação era uma “sanha inquisitorial”.
A relação entre Gilmar e Silval é conhecida. Em 2014, a Polícia Federal interceptou um telefonema do ministro ao governador depois que ele deixou a cadeia – alvo da Operação Ararath, Silval havia sido detido por porte ilegal de arma de fogo.
Na conversa, Gilmar presta solidariedade ao político e diz que conversaria com Dias Toffoli, relator do inquérito.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)