A desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges foi aposentada compulsoriamente pelo TJ de Mato Grosso do Sul, informa o G1 MS.

Atendendo a decisão do Conselho Nacional de Justiça, portaria com a medida foi assinada pelo presidente do TJ-MS, Carlos Eduardo Contar, e publicada na edição do Diário da Justiça com a data de quinta-feira, 28.

Tânia Borges, que já presidiu o TJ-MS, estava afastada desde 2018. Em fevereiro de 2021, o CNJ votou por aposentá-la compulsoriamente, entendendo que ela usou sua condição de magistrada para beneficiar o filho, Breno Borges, preso sob a acusação de tráfico de drogas.

Câmeras de segurança registraram a desembargadora chegando em carro oficial, junto com um delegado da Polícia Civil e um advogado, para cumprir a ordem de transferência do filho para uma clínica psiquiátrica.

Breno foi preso em março de 2017 transportando 130 kg de maconha e 200 munições de fuzil e já tinha outro mandado de prisão por suspeita de ter colaborado na fuga de um chefe do tráfico.

A aposentadoria é a pena máxima para a magistratura, e Tânia receberá proventos proporcionais. Atualmente, segundo o Portal da Transparência do Judiciário sul-mato-grossense, um desembargador ganha R$ 35.462,22.