Temer reassumiu PMDB para controlar doações da JBS
No anexo da delação denominado "Acordo PMDB-PT", Sérgio Machado relata conversas na casa de Renan Calheiros sobre doação de R$ 40 milhões do grupo JBS ao PMDB, feita a pedido do PT em 2014...
No anexo da delação denominado “Acordo PMDB-PT”, Sérgio Machado relata conversas na casa de Renan Calheiros sobre doação de R$ 40 milhões do grupo JBS ao PMDB, feita a pedido do PT em 2014.
Machado depois confirmou a história com o diretor de Relações Institucionais da JBS. O dinheiro, segundo ele, seria destinado apenas à bancada do PMDB no Senado, tendo como beneficiários o próprio Renan, Jader Barbalho, Eunício Oliveira, Vital do Rêgo, Eduardo Braga, Edison Lobão, Valdir Raupp e Roberto Requião.
Machado disse ainda que, quando a bancada do PMDB na Câmara soube da doação, houve revolta e Michel Temer foi pressionado a reassumir a presidência do PMDB para “controlar a destinação dos recursos”. O delator não disse se a JBS obteve algum favorecimento em troca da doação.
O Antagonista acha que os R$ 10 bilhões do BNDES ao JBS deram ao PT crédito suficiente para solicitar apoio financeiro para todas as campanhas do partido e dos seus aliados de então.
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