Temer diz que Joesley protegeu “os grandes tentáculos” da Orcrim
Na queixa-crime por calúnia, injúria e difamação, a defesa de Michel Temer relata as acusações feitas por Joesley Batista na entrevista à Época e diz que "o mais esdrúxulo de todo esse enredo" é que o dono da JBS "passou a incorporar o papel de um empresário sério e indignado com a corrupção"...
Na queixa-crime por calúnia, injúria e difamação, a defesa de Michel Temer relata as acusações feitas por Joesley Batista na entrevista à Época e diz que “o mais esdrúxulo de todo esse enredo” é que o dono da JBS “passou a incorporar o papel de um empresário sério e indignado com a corrupção”.
“Em absoluta contradição, desconsidera e ‘esquece’ que foi a corrupção que o tornou um ‘grande’ empresário.” Na ação, ele descreve ainda a trajetória de “sucesso” do Grupo JBS sob a gestão Lula.
“Em 2005, o grupo JBS obteve seu primeiro financiamento no BNDES. Dois anos depois, alcançou um faturamento de R$ 4 bilhões. Em 2016, o faturamento das empresas da família Batista chegou a R$ 183 bilhões.”
E conclui com acusação indireta (e irônica) a Lula:
“Os reais parceiros de sua trajetória de pilhagem, os verdadeiros contatos de seu submundo, as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os grandes tentáculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficaram em segundo plano, estrategicamente protegidos.”
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