Temer faz campanha pelo semipresidencialismo
O ex-presidente Michel Temer passou a defender nas redes sociais a adoção do sistema semipresidencialista no país. O emedebista que governou o país entre 2016 e 2018, após o impeachment de Dilma Rousseff, diz que mudou de opinião desde a Constituinte, quando votou pelo presidencialismo.
O ex-presidente Michel Temer passou a defender nas redes sociais a adoção do sistema semipresidencialista no país. O emedebista que governou o país entre 2016 e 2018, após o impeachment de Dilma Rousseff, diz que mudou de opinião desde a Constituinte, quando votou pelo presidencialismo.
Temer justifica: “Em pouco mais de 30 anos, já passamos por diversas crises institucionais que me fizeram rever essa posição. Hoje acredito que o semipresidencialismo é o melhor para o Brasil porque seria uma solução para o excesso de partidos e traria mais estabilidade para o governo, entre outros tantos benefícios para nossa democracia“.
No semipresidencialismo, o eleitor continua votando para presidente, mas este divide suas funções com o primeiro-ministro, que é indicado pela maioria do Congresso. Quando ele perde apoio da maioria, um novo governo é formado.
Cabe ao presidente agir como chefe de Estado e das forças armadas, vetar ou sancionar leis e nomear o primeiro-ministro e outros membros do governo.
Temer disse, em postagem no Instagram, que o sistema semipresidencialista “pacifica a relação dos poderes, evitando traumas institucionais“. Neste caso, existe apenas um partido de governo e outro de oposição.
Desde a Constituição de 1988, dois presidentes sofreram impeachment, Dilma e Fernando Collor. Hoje há diversos pedidos de cassação de mandato de Bolsonaro, parados na Câmara dos Deputados.
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