Temer acha que querem ‘pegá-lo de qualquer maneira’
A Folha quis saber como Michel Temer avalia as apurações no âmbito do inquérito sobre a edição do decreto dos portos. "Iniciou-se uma apuração em torno de uma pessoa, não de um fato...
A Folha quis saber como Michel Temer avalia as apurações no âmbito do inquérito sobre a edição do decreto dos portos.
“Iniciou-se uma apuração em torno de uma pessoa, não de um fato. É uma coisa juridicamente escandalosa. Sei que vai fazer com que os ânimos se ericem, mas não me incomodo. Eles dizem: ‘Ah, nós precisamos pegá-lo de qualquer maneira!’ etc. Meu papel é fazer essa pregação, porque estou sofrendo as consequências de uma coisa que quase paralisa o país. Se eu não tivesse força pessoal e espiritual suficiente, teria sucumbido. Eu não sucumbi.”
O presidente acrescentou que não tem preocupação quanto ao que ocorrerá quando deixar o cargo.
“É possível que quando eu deixe a Presidência [eles pensem]: ‘esse sujeito não é mais nada, vamos abandoná-lo’. Mas o processo deve prosseguir. Tenho convicção da inadequação.”
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