Telegram evita entregar à CPMI relação de contas que incentivaram atos antidemocráticos
O aplicativo de mensagens Telegram tem evitado entregar aos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro informações sobre pessoas que incentivaram atos democráticos de 8 de janeiro...
O aplicativo de mensagens Telegram tem evitado entregar aos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI, foto) do 8 de janeiro informações sobre pessoas que incentivaram atos democráticos de 8 de janeiro.
Na primeira semana de junho, os integrantes da CPMI pediram uma relação de contas excluídas entre 1º de outubro de 2022 e 29 de maio de 2023 por “incentivo ou incitação aos atos golpistas (…) ou, qualquer outra violação do termo de uso”. A CPMI também solicitou um relatório sobre denúncias contra perfis que incentivaram atos de depredação.
Desde então, o Telegram tem se negado a prestar essa informação. Em 22 de junho, o aplicativo pediu “prazo adicional de 15 dias úteis para apresentar a resposta completa”. Depois, a empresa pediu mais 30 dias úteis de prazo.
O argumento utilizado para negar a informação é a necessidade de “verificar os autos de cada processo e determinar quais informações, se houver, podem ser apresentadas a essa Ilustre Comissão sem violar o sigilo imposto pelo TSE”.
Sobre o relatório de denúncias, o Telegram disse por sua vez não ser capaz de elaborar o documento. “Informamos que o Telegram recebe milhares de denúncias diariamente de usuários e autoridades policiais de países de todo o mundo, relacionadas a uma infinidade de motivos – de reclamações de direitos autorais a supostos crimes. Não seria possível fornecer uma resposta específica a um pedido tão amplo”, descreve a plataforma.
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