Tebet volta ao Senado para explicar Novo PAC de Lula
Ministra do Planejamento e ex-senadora vai participar de audiência para tratar do programa de obras do governo Lula
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, participa na próxima terça-feira, 2, de uma audiência das Comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR), para explicar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do governo Lula (MDB). Tebet é ex-senadora é deixou a Casa em 2022, quando concorreu à presidência pelo MDB e ficou em terceiro lugar da disputa.
A sessão foi pedida pelos colegas de partido de Tebet, o senadores Confúcio Moura (MDB-RO) e Marcelo Castro (MDB-PI). Segundo Moura, “embora as edições anteriores do PAC tenham contribuído para importantes obras no país, elas também apresentaram falhas que resultaram em cortes de recursos, redução de investimentos e obras paralisadas“.
“Segundo o Tribunal de Contas da União, o índice de conclusão das obras do PAC ficou abaixo de 10% na primeira versão do programa (entre 2007 e 2010) e pouco mais de 25% na segunda versão (a partir de 2010). Tal quadro não poderá se repetir nessa nova versão, sobretudo considerando a atual situação fiscal do país”, diz o senador.
Como mostramos, o Novo PAC foi uma aposta de Lula para ser a vitrine do governo e deverá custar até R$ 1 trilhão até o final do mandato do presidente petista, em 2026. Do total de recursos para programa, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União.
O setor privado entrará com R$ 612 bilhões, por meio de concessões e parcerias público-privadas, as empresas estatais vão aportar R$ 343 bilhões – especialmente a Petrobras – e mais R$ 362 bilhões virão de financiamentos.
Recentemente, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do mesmo partido de Tebet, disse que o Novo PAC de Lula “não estava servindo de nada”.
“Trabalhamos todos os dias para manter a nossa cidade de pé, mesmo com as dificuldades que nós vemos no âmbito do governo federal. O governo federal está patinando desde o ano passado, com programas que não andam. Inventaram um tal de um PAC que não está servindo para nada, que não resolve os problemas das pessoas e está empacado”, disse o emedebista.
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