Tebet fala em “desmonte” da Cidadania e critica formato do Auxílio Brasil
O relatório apresentado pelo grupo de Desenvolvimento Social do governo de transição traz críticas ao formato do programa Auxílio Brasil e afirma que as demais ações do atual ministério da Cidadania para seguridade social foram esvaziadas...
O relatório apresentado pelo grupo de Desenvolvimento Social do governo de transição traz críticas ao formato do programa Auxílio Brasil e afirma que as demais ações do atual ministério da Cidadania para seguridade social foram esvaziadas. Os pontos foram apresentados nesta tarde (1º) a jornalistas.
“Houve um verdadeiro desmonte de politicas publicas de assistência e desenvolvimento social no Ministério da Cidadania. Hoje, praticamente quase todo orçamento do ministério está voltado para Auxílio Brasil e Auxílio Gás (…) Todas as políticas públicas ficaram em segundo plano” disse a senadora Simone Tebet (MDB-MS), integrante do grupo.
O GT de Desenvolvimento Social indica que a pasta requer pelo menos R$ 72 bilhões para pagar o programa de transferência de renda, com adicional de R$ 150 por criança, e o Auxílio Gás. “PEC que fala em R$ 80 bilhões fora do teto seria o que só o Ministério da Cidadania precisa”, afirmou a parlamentar sobre propostas alternativas à PEC de Lula protocoladas no Congresso.
Números coletados pela equipe indicaram que 96% do orçamento do Ministério da Cidadania hoje estaria destinado ao pagamento do programa de transferência de renda.
O relatório ainda indicou, entre os pontos críticos, o crescimento exponencial de beneficiários unipessoais – “nosso governo recebeu uma bomba de visitar as casas para saber se as pessoas moram ou não sozinhas”, disse Tereza Campello, ex-ministra de Desenvolvimento Social. O grupo atribui isso a uma confusão de informações.
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