‘Taxa extra’ pode virar alvo de inquérito dos portos
Brasília é mesmo muito pequena. Como registramos mais cedo, Fernando Antonio Brito Fialho é um dos três ex-diretores da Agência Nacional de Transportes Aquaviárias (Antaq) acusados de participar da ilegal regulamentação...
Brasília é mesmo muito pequena.
Como registramos mais cedo, Fernando Antonio Brito Fialho é um dos três ex-diretores da Agência Nacional de Transportes Aquaviárias (Antaq) acusados de participar da ilegal regulamentação, em 2012, da THC2, a taxa extra inventada pelos operadores de portos para deslocamento de cargas dentro do terminal — e que será julgada hoje pelo TCU.
Pois bem: cinco anos atrás, Fialho assinou na Antaq uma resolução que beneficiou um empresário ligado a José Sarney, então presidente do Senado e seu padrinho político.
Quem era esse empresário?
Antônio Celso Grecco, dono do Grupo Rodrimar, o mesmo que é suspeito de integrar um esquema de propinas no porto de Santos, no âmbito do inquérito em que o presidente Michel Temer também é investigado.
Fialho e Grecco se conheceram no mercado portuário e têm estreitas ligações com a família Sarney.
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