As táticas de Bolsonaro para a guerra das eleições
Jair Bolsonaro e sua equipe têm se preparado para a guerra das eleições. O Antagonista apurou algumas táticas e pilares da campanha...
Jair Bolsonaro e sua equipe têm se preparado para a guerra das eleições.
O Antagonista apurou algumas táticas e pilares da campanha:
— há o entendimento de que o candidato possa ser o mais beneficiado pelo chamado “voto envergonhado”. Representantes do núcleo da campanha acreditam que boa parte dos que hoje estão no grupo de brancos/nulos/indecisos são, na verdade, eleitores de Bolsonaro;
— aliados pretendem dar vazão à tese de que o candidato é “massacrado” pela imprensa. Começarão a chamar mais atenção, por exemplo, ao fato de o pré-candidato do PSL ser mais cobrado do que os demais em relação ao programa de governo e mesmo ao candidato a vice;
— a equipe está “vacinada” quanto às análises de que “Bolsonaro vai desidratar quando a campanha começar”. Entre eles, reforça-se que previsões nesse sentido foram feitas aos montes desde o ano passado e, até então, não se concretizaram, uma vez que o ex-capitão continua liderando todas as pesquisas de intenção de voto;
— Bolsonaro e seus aliados também se preparam para não se deixarem incomodar com os ataques dos adversários, que, eles sabem, tendem a ser cada vez mais intensos. Tentarão aproveitar cada episódio para mostrar aos eleitores “a qualidade” de quem os ataca;
— sem muito dinheiro para a campanha e com tempo de TV irrisório, Bolsonaro continuará apostando na força da internet. A equipe não menospreza a propaganda partidária, mas prefere acreditar no poder de influência de iniciativas que estão surgindo voluntariamente nas redes sociais por parte de seus apoiadores.
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