Tarcísio mira em Boulos ao reagir a greve do Metrô em SP
O que será de uma cidade governada por uma pessoa que não vai querer dialogar com o governo? A pergunta é do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que reclamou de motivação política na...
O que será de uma cidade governada por uma pessoa que não vai querer dialogar com o governo? A pergunta é do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que reclamou de motivação política na paralisação dos serviços do Metrô e da CPTM nesta terça-feira (3). “É a quarta tentativa de greve, a segunda efetivada em um período curto, claramente há uma motivação política”, disse o governador em entrevista coletiva concedida para comentar a greve.
“Basta ver os vídeos das assembleias para perceber a motivação política, o que tem por trás. Eles deixam muito claro em cada manifestação”, protestou Tarcísio. “Infelizmente nós temos hoje uma confusão de sindicato com partido político. O controle desses sindicatos por determinados partidos. Partido que já mostra que não tem a menor disposição para dialogar”, criticou.
“E que estão pleiteando, por exemplo, eleição municipal no ano que vem. E aí eu fico me perguntando: o que será de uma cidade governada por uma pessoa que não vai querer dialogar com o governo?”, questionou, em referência ao deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), o principal aspirante da esquerda à Prefeitura de São Paulo no próximo ano.
Boulos criticou ontem o “comportamento intransigente do Tarcísio sobre a privatização da Sabesp”, que classificou como “inaceitável”. “O governador não pode fazer o que bem entender com um patrimônio de São Paulo”, comentou o deputado em postagem no X, ex-Twitter. Boulos recebeu ontem o apoio do PCdoB a sua pré-candidatura a prefeito.
Paralisação
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