Tabata ironiza Marçal e rebate rótulos em direito de resposta
Tabata ganhou direito de resposta após Marçal afirmar que o número da candidata seria o 13, em referência ao PT
A candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, a deputada federal Tabata Amaral (foto), ironizou o seu rival na corrida, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB; foto), em vídeo publicado no Instagram nesta quinta-feira, 5 de setembro.
Tabata ganhou direito de resposta após Marçal afirmar que o número da candidata seria o 13, em referência ao PT. Na verdade, o número dela, e do PSB, é 40.
“Eu ganhei esse direito de resposta porque o Pablo inventou que meu número é 13 e não 40. A intenção dele, além de confundir o eleitor, era me chamar de petista”, diz a candidata.
A deputada então reaproveita a provocação do ex-coach contra ele: “Então, para não ficar dúvida, o número do Pablo é 1… 7… brincadeira, é 28. Agora, o número contra o Pablo é 40”.
Ao desmentir Marçal, Tabata relatou pontos de divergência entre ela e o petismo.
“A primeira coisa é que muito petista não gosta de mim. Dizem que eu sou de direita. Se eles fossem inventar um número para mim, seria o do Partido Novo. Isso se alguém soubesse o número do Novo.
Uma parte da esquerda reclama do voto na reforma da Previdência. O problema é que a reforma teve 379 votos. Sem o meu, ela seria aprovada do mesmo jeito. Aliás, não seria, não. Eu fui a deputada que mais alterou o projeto do governo, protegendo quem recebe o BPC, as mulheres, os trabalhadores rurais e os professores”, afirmou.
A nova acusação de Tabata contra Marçal
O PSB, da candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral, voltou a acionar a Justiça Eleitoral no domingo, 1º, contra o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), acusando-o de utilizar dados obtidos em atividades comerciais para disparar e-mails com conteúdo eleitoral.
Na ação, o partido acusou Marçal de promover o envio em massa de e-mails a eleitores após ter seus perfis nas redes sociais desativados por determinação do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral.
Segundo a legenda, há vidências de que o candidato do PRTB se valeu de banco de dados de suas empresas para disparar e-mails com conteúdo eleitoral.
“Marçal na área…”
“E aí, General!
Marçal na área…
Passando aqui para avisar a vocês que a Justiça Eleitoral podem (sic) suspender os meus perfis nas redes sociais a qualquer momento.
Isso não passa de uma tentativa desesperada da esquerda de tentar frear a minha vitória em 1º Turno…
É por isso que eu preciso da ajuda de vocês, aqui embaixo vão estar todas as minhas contas reservas.
Cai para dentro dos links e me segue nos novos perfis [sic]”, diz um print de tela apresentado pelo PSB na ação.
Violação da LGPD
O partido de Tabata Amaral alega que os e-mails sugerem uma possível violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e das regras eleitorais.
Há “fundadas suspeitas de que o candidato utilizou dados obtidos em atividades comerciais (tais como a venda de cursos ou produtos empresariais) para fins eleitorais”, disse o PSB na ação.
“O candidato serve-se da estrutura de suas empresas para fazer bombar suas novas redes sociais, sendo essa uma conduta vedada e que (sendo cumpridas as obrigações legais direcionadas a qualquer candidato) deixa rastros que a Justiça Eleitoral deve seguir”, acrescentou.
O PSB solicitou que Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) seja informada sobre campanha de Marçal para avaliação de eventuais sanções
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