Suspensão do X: Como a PF pretende identificar quem driblou ordem de Moraes
Com autorização do magistrado, a PF irá mapear as postagens dos usuários que descumpriram o bloqueio do X
A Polícia Federal traçou um plano para identificar quem driblou a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e usou o X no Brasil, registrou O Globo.
Com autorização do magistrado, a PF irá mapear as postagens dos usuários que descumpriram a determinação e formular uma lista que será entregue a Moraes.
Segundo o jornal, até veículos de imprensa e políticos que estejam publicando no X com o aviso de que a postagem é feita a partir de outro país entrarão na lista.
Caberá a Alexandre de Moraes decidir quem será multado ou não por usar a plataforma durante o período de bloqueio.
Como mostramos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos políticos da oposição que utilizaram o X durante o retorno temporário da plataforma na quarta, 17.
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O pedido da PGR
Diante da continuidade de postagens realizadas por políticos e figuras públicas, a Procuradoria-Geral da República pediu a PF que identifique quem está acessando o X no Brasil, apesar do bloqueio imposto por Moraes.
A checagem de usuários foi autorizada na segunda-feira, 16.
Ao ordenar a suspensão “imediata, completa e integral” da plataforma em 30 de agosto, Moraes estipulou uma multa diária de 50 mil reais para quem fizesse uso de “subterfúgios tecnológicos”, como VPNs, para acessar o X.
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Moraes multa X e Starlink por driblarem bloqueio
Na quarta-feira, 18, muitos brasileiros conseguiram acessar o X sem precisar recorrer ao uso de VPN.
Em resposta, Moraes multou a plataforma e a Starlink em 5 milhões de reais por dia por driblarem o bloqueio imposto à plataforma em 30 de agosto.
A decisão foi publicada como “edital de intimação”.
O magistrado intimou o X “para que, imediatamente, suspenda a utilização de seus novos acessos pelos servidores CDN Cloudfare, Fastly e Edgeuno e outros semelhantes, criados para burlar a decisão judicial de bloqueio da plataforma em território nacional, sob pena de multa diária de R$ 5 milhões”.
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